UMA REUNIÃO NO REINO DE SATANÁS

Esta é uma reunião imaginária no reino satânico. Você pode usá-la como ilustração para chamar a atenção quanto à importância da oração e de como nós, os crentes, estamos desatentos nessa área importantíssima da vida cristã.
(Autor desconhecido)

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Apresento aqui, como ILUSTRAÇÃO, uma suposta reunião entre Satanás e alguns de seus principais assessores, tratando de mobilizar as forças infernais para aprontar toda espécie de dificuldades e procedimentos negativos, com a finalidade de impedir os crentes de terem uma vida de oração como deve ser.


SATANÁS - Amigos meus, vamos hoje discutir sobre Reunião de Oração. Sabeis muito bem que o assunto é importante pois está havendo, entre os cristãos, um despertamento neste sentido

ESPÍRITOS - É verdade, o assunto é oportuno.

SATANÁS - Há crentes que renovam seus votos de consagração. Claro, é verdade que até agora não temos sofrido muito essas renovações e votos. Alguns se esquecem logo das promessas feitas, e outros, embora se lembrem, não cumprem o prometido. Mas para que a derrota seja sentida, precisamos manter, além de planos já estabelecidos, rigorosa insistência sobre suas reuniões de oração.

ORIXÁ - Estou de acordo com o nosso ilustre principal, sobre as reuniões de oração, contem comigo; respondo pelos espíritos de incredulidade e diminuição do número de visitantes.

ESPÍRITOS - Mas nós já trabalhamos muito para acabar com a oração e não tem sido fácil, eles são persistentes.

SATANÁS - Mas ainda não fizestes tudo. Apesar de nossos planos, ainda uns poucos se mantêm firmes. Vocês sabem que enquanto houver dois ou três, corremos perigo de obter perdas para o nosso reino.

ORIXÁ - É verdade.

SATANÁS - Adotemos medidas mais eficazes.

XANGÔ - Tenho planos ainda não usados, estou sugerindo aos crentes que o lugar da reunião é longe que o tempo não está firme, que a reunião é cansativa, que outros irão e eles não farão falta. Procurarei coincidir o dia da reunião com a exibição de certos especiais na televisão ou festas de aniversários, irei mesmo promover nesse dia e hora outras reuniões, darei ocupação intensa aos que se mostram mais interessados, tudo farei para desmoralizar as reuniões de oração; e, vocês já viram como as novelas estão dando certo ? Tenho tido melhor tempo no horário nobre.

ESPÍRITO DE PREGUIÇA - Pode deixar comigo esta parte do programa.

EXU TRANCA-RUA - Eu farei com que as refeições em casa se atrasem, farei atrasar a condução, procurarei trazei às casas dos crentes que tencionarem ir à reunião, visitas na hora da saída, farei desaparecer os objetos na última hora. Hei de irritá-los, desmoralizá-los a seus próprios olhos até que resolvam não sair de casa.

OUTRO CABOCLO - É preciso trazer de olho o diretor da reunião. Já notei que se tomar conta dele o dia inteiro, a reunião fica prejudicada, por isso, farei o dirigente da reunião comer às pressas, não deixarei tempo para escolher o assunto, nem o texto bíblico, nem os hinos adequados.
Enchê-lo-ei de preocupações o dia inteiro; far-lhe-ei chegar alguma noticia má a última hora e esforçar-me-ei para que ele não tenha tempo de orar a sós e pedir auxilio do Espírito Santo.

ESPÍRITO IMUNDO - Eu te ajudarei; farei com que ele fique a imaginar que na sua igreja, o povo é mundano demais, não há interesse pelas coisas espirituais, e que ele está perdendo tempo, que ninguém quer nada com oração.

SATANÁS - É preciso irritá-lo também. Para que ele maltrate os crentes, seja grosseiro com seus cooperadores e assistentes.

ESPÍRITO DE PROFANAÇÃO – Encarrego-me desta parte, farei que estejam presentes algumas dessas pessoas que cochicham, brincam e conversam durante o culto que se assentam nos últimos bancos para censurar e apontar falhas.

ESPÍRITO DE SUSPEITA - Levarei alguns que são suscetíveis de melindres e se julgam desprezados, obrigá-los-ei a pensar só nisso durante a oração.

ESPÍRITO DE SOBERBA - Eu farei crer que eles não devem ir, porque na reunião há pessoas que cuja religião é só bater no peito, que são crentes só dentro da igreja.

ESPÍRITO DE MÁ VONTADE - Farei os assistentes ocuparem lugares afastados uns dos outros como se estivessem atacados de varíola (Riso geral)

ESPÍRITO DE PROFANAÇÃO - Prometo que darei desinteresse e deixarei o maior número sem o espírito de oração, sem reverência, distraídos, inquietos e preocupados com alguma coisa que esqueceram em casa, no trabalho ou fora da reunião.

ESPÍRITO DE TIMIDEZ - Fá-los-ei silenciosos, lhes tirarei a coragem de orarem público e procurarei incitá-los de que orar é tempo perdido.

SATANÁS - Tudo que disseram até aqui, eu aprovo, mas é preciso também animar aqueles que fazem orações longas, cheias de repetições, sem objetivos, e que possam falar de tudo, menos dos problemas reais e sugeridos pelo dirigente.

ESPÍRITO DE ENGANO - De fato, esse plano de orações longas é interessante, eu os ajudarei a orar desse modo.

SATANÁS - Com essas medidas haveremos de mantê-los antipáticos a qualquer reunião de oração.

SURGE UM ESPÍRITO ESPIÃO - Do meu posto, trago uma péssima notícia. Alguns crentes mais fervorosos tomaram hoje compromisso irrevogável, ainda que ninguém mais ore, eles vão perseverar nas reuniões de oração, custe o que custar. Foi o voto que fizeram.

XANGÔ - Pouca gente não adianta. Uma andorinha só não faz verão.

ESPIÃO - Depende da andorinha. São poucos, mas é gente que crê e ora de fato.

SATANÁS - Se eles crêem e se mantiverem em oração, pouco poderemos fazer contra eles. Pela fé e pela oração, mais dia menos dia hão de acordar a igreja. Por isso, todo esforço deve ser canalizado para manter as igrejas adormecidas e os pastores dopados, pois uma igreja vivificada há de entrar no caminho da oração responsável e não demorará descobrir nosso misterioso reino, que para maioria é inexistente. Se nos descobrirem, será abreviado nosso fim e a luta será dolorosa para nós, que devemos continuar no anonimato.

Tratemos de atacar por todos os meios pacíficos com os dormentes e violentos com os que resistem. Infundir terror e medo para que recuem e não percamos as “presas" em cativeiro.

MÃOS À OBRA, POIS.
GUERRA ÀS REUNIÕES DE ORAÇÃO !!!

Como deve agir o obreiro Luz do Mundo

Filipenses 4:11 - ...aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. (13) – tudo posso naquele que me fortalece. (19) E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades.

Querido companheiro Luz do Mundo,

Nosso Ministério está marchando a passos firmes em todas as cidades a que chegamos até aqui. Temos vivenciado uma fase de conhecimento uns dos outros, conhecimento do sistema de trabalho deste Ministério, e fase de formação das nossas Equipes.

Em Janeiro de 2010 estaremos implantando nosso SEMINÁRIO TEOLÓGICO LUZ DO MUNDO em Moçambique, África. Vamos iniciar o período de formação de obreiros com a nossa aguardada Escola de Líderes, com material apostilado, material multimídia e aquele belo e merecido Diploma no final do curso.

Tudo é novo e o nosso grau de compreensão e tolerância uns para com os outros deve ser elevado. Qualquer erro ou falha deve ser visto com boa vontade, pois cada um está querendo acertar, mesmo quando não acerta. Mas, está sendo ousado em Cristo e está tentando acertar.

Veja o tamanho da responsabilidade ministerial: temos que continuar consolidando os Núcleos Missionários (cultos nas casas) e, ao mesmo tempo, implantar gradativamente a Agenda oficial de cultos dos nossos templos. É como consertar um avião em pleno vôo.

Para que tudo isso dê certo, e já está dando certo, nós contamos com a direção estratégica do nosso Deus e com você, companheiro Luz do Mundo.

Vamos tratar desses assuntos na Escola de Líderes, mas, vale a pena ir lembrando desde já:

- Obreiro Luz do Mundo não perde tempo andando prá cá e pra lá com assuntos que não edificam. O Salmo 1º diz que somos como árvore plantada junto ao córrego. Árvore fica no seu lugar, fixo. Se você está de folga, em vez de visitar aquela pessoa que só fala abobrinhas e morrendo de curiosidade e inveja pra saber como vai nossa igreja, você cancela essa “visita” e vai para o joelho tirar mais um período de oração e leitura bíblica, visando a sua melhor atuação no próximo culto ou reunião.

- Obreiro Luz do Mundo não conta assuntos internos e planos de trabalho do nosso Ministério para ninguém, a não ser para outro Luz do Mundo que mereça confiança e no propósito de somarem esforços em trabalho e oração.

- Obreiro Luz do Mundo, [conforme o capítulo 3 de Tiago, mais o Salmo 15 e outras passagens que você conhece], não fala mal, não faz crítica e nem aceita que falem de qualquer irmão ou líder espiritual de nossa Comunidade e Ministério Luz do Mundo. Não vamos dar lugar ao Inimigo semeando discórdia entre nós mesmos,porque ainda somos poucos e, agindo com sabedoria, amanhã seremos um grande exército de soldados de Cristo.
- Obreiro Luz do Mundo não tem cadeira cativa no ministério. Aprende todos os dias na base da obediência à Autoridade delegada, e está sempre à disposição para suprir as carências da Equipe, hoje numa tarefa, amanhã em outra. Mas, sempre servindo ao Senhor com alegria, e adquirindo confiança junto ao Ministério para crescer e frutificar.
- Obreiro Luz do Mundo é um evangelista nato, aquele ganhador de almas número um. Está sempre convidando para o próximo culto, elogiando a Igreja e profetizando crescimento e prosperidade.
- Novos desafios aguardam Você e aqueles que Você já sonha em ganhar para Cristo, que serão seus discípulos e acrescentarão pedras preciosas na sua coroa no Grande Dia do Senhor.

Contamos com Você num esforço coletivo de doação. Declaramos que neste final de ano 2009 teremos experiências de milagres financeiros na vida de cada um de nós. Seja no envelope, seja na promoção de almoço ou jantar, e em todos os desafios que forem lançados, PARTICIPE DE CORAÇÃO, porque a recompensa virá diretamente do Senhor nosso Deus.

Para o alto e para a frente.
Salmo 60:12 – Em Deus faremos proezas, porque ele mesmo pisa forte sobre nossos adversários!

Pr. Elias e Missionária Maria

QUANDO MISSÃO CORRE NA VEIA !!!

"Missão está no coração de Deus!...", assim começava a mensagem que ouvi outro dia, seguida por "glórias" e "aleluias" num tom exagerado de voz.

Mas como dizer isso se, em realidade, o evangelismo tem-se mostrado tímido e até mesmo invisível na maioria de nossas igrejas? Para se ter uma idéia, numa enquete realizada pelo site evangélico Bibliaworldnet (www.bibliaworldnet.com.br),

• 45% vêem a evangelização feita pelas Igrejas Evangélicas como insuficiente pois não ocorre em todas as comunidades,
• 34% acham que precisa utilizar melhor os meios de comunicação e apenas
• 10% acham que o evangelismo é desenvolvido de maneira eficiente e correto.

Entretanto, mesmo conscientes da necessidade mundial de se propagar o Evangelho de Cristo e alheios ao Ide de Jesus (Marcos 16:15), as Igrejas Evangélicas têm-se prostrado diante de seus problemas e permanecido dentro das quatro paredes do seus suntuosos e confortáveis templos, contentado-se com aquelas almas que numa situação desesperadora buscam socorro em seus altares.

Na última década assistimos à mais dramática história de resfriamento do compromisso cristão de todos os tempos. Para se ter uma idéia, vou citar três perguntas que são capazes de emudecer os cristãos de qualquer Igreja:
• Para quantas pessoas você falou de Jesus hoje?
• Para quantas pessoas você falou de Jesus na última semana?
• Para quantas pessoas você falou de Jesus no último mês?

Certamente, após a terceira pergunta, haverá alguns com a mão estendida, e vários esperando que se pergunte "e no último ano?".

O problema é que o foco no trabalho missionário, tão pregado por Jesus, Paulo, Silas, Timóteo e muitos outros, foi simplesmente esquecido e na atualidade poucos pastores ousam ler trechos como Gálatas 6:17, onde Paulo revela que trazia em seu corpo as marcas de Jesus, por ter pregado o Evangelho.

O que existe hoje é uma gigantesca mentira de que "Nossa Igreja ama a Obra de Missões", entretanto o que se tem feito em favor das almas que clamam por uma palavra divina no Brasil? Vemos a Igreja sendo mobilizada para o dinheiro, para as festas e recreações que em nada salvam o mundo do terrível dia (O Dia do Senhor).

Esse estado de coisas é fruto de estar se vivendo hoje um quinto evangelho, o evangelho do estrelismo onde o que importa é o "movimento", pois ao contrário do que Jesus ensinou, o que tem que subir, não é o número de almas salvas e sim o IBOPE, a popularidade dos dirigentes e dos líderes evangélicos.

Essas "estrelas" com certeza já se esqueceram da emoção de ver uma alma chorando aos pés de Cristo, de ver a alegria de um jovem testemunhando que conseguiu se libertar das drogas, da paz de ver uma mulher dizendo que graças a Jesus ela deixou a prostituição.
Você lembra disso? Você talvez até achava isso importante, mas afinal a vida muda, seus objetivos mudaram e Jesus, com certeza olha para os frutos de seus "escolhidos" ( Mt 22:14) e chora mais uma vez gotas de sangue por ver você ignorando sua ordem!


Temos apenas dois caminhos para resolver esse problema:


• o primeiro e mais triste: já que não se faz missões vamos manter ao menos um discurso ético e moral, e não tentar enganar a Deus e nós mesmos com discursos hipócritas e mentirosos de que estamos evangelizando o mundo.

• O segundo, é decidir por fazer missões e apesar de missão estar no coração de Deus, missão tem que correr em sua veia, pois quando missão corre na veia de um cristão, evangelizar passa a ser uma necessidade pessoal e não um simples "trabalho da igreja". Ele olha as almas com misericórdia pois o sentimento do coração de Deus está correndo em suas veias.

Creio que:
1. se o objetivo de Deus é que todos se salvem e nenhum se perca, e
2. se o grande amor de Deus é para todos, e
3. se a morte de Jesus Cristo na Cruz do Calvário foi para salvar toda humanidade e
4. se você não está preocupado com missões, existe uma grande, uma enorme possibilidade de você ainda não ter nascido de novo!

• Não é engraçado como achamos caro comprar 100 folhetos, mas achamos barato ir a um cinema assistir ao último lançamento?

• Não é engraçado como achamos que o sol está quente para evangelizar, mas não nos importamos quando vamos praticar algum esporte?

• Não é engraçado como não temos tempo para falar do amor de Deus, mas passamos horas conversando sobre as "novidades"?

• Não é engraçado como não podemos ir a um evangelismo, mas, estamos sempre prontos para o próximo retiro, festa ou viagem?

• Não é engraçado como defendemos um time, um ator, mas não falamos de Jesus no meio de nossos amigos?

• Não é engraçado?


Claro que Não!!!

• É TRISTE...
• É DOLOROSO...
• É LAMENTÁVEL...
• É PECADO DE OMISSÃO!

...e a gente ainda diz que é cristão?

NENHUM MINISTÉRIO VAI GANHAR O MUNDO SOZINHO

NENHUMA DENOMINAÇÃO RECEBEU ESSE CHAMADO DE
-- SOZINHA -- ALCANÇAR TODAS AS NAÇÕES PARA CRISTO


O assunto UNIDADE não é um modismo ou um vento passageiro assoprado no meio evangélico por algum grupo ou denominação, como já vimos acontecer em relação a outras manifestações. É um clamor intenso do coração do Senhor Jesus em relação à Igreja:

Quando lemos todo capítulo 17 de João, percebemos que o assunto central na oração de Senhor é a unidade do seu povo. Está claro que, se Jesus rogou tão fortemente pela unidade, então é certo que a importância dessa verdade é enorme. Entendemos nesse texto que a unidade não se encerra, mas tem um propósito central ao longo de toda esta Dispensação: "Para que o mundo (todas as nações) creia que tu me enviaste".

Somente através da unidade vamos conseguir alcançar todas as nações com o Evangelho. Os pés podem correr, mas, não têm olhos. A boca pode mastigar e falar bem, porém não pode ouvir. As mãos podem segurar com toda firmeza, mas não têm condição de perceber o cheiro das coisas. Enfim, existem tarefas que partes do corpo podem executar bem sozinhas, mas outras tarefas somente serão possíveis se todo o corpo trabalhar em unidade.

Nenhum ministério, por grandioso que seja, pode alcançar o mundo sozinho.
Nenhuma denominação recebeu esse chamado de – sozinha – alcançar todas as nações para Cristo.
Existem fortalezas que uma tribo sozinha não pode vencer. Como foi o caso dos jebuseus que habitaram na cidade de Jerusalém por muitas gerações e não houve nenhuma tribo que conseguisse vencê-los. A tribo de Judá até que tentou, mas não conseguiu (Josué 15: 63); a tribo de Benjamim também tentou, e igualmente não conseguiu vencer a fortaleza dos jebuseus (Juízes 1: 21). Passaram-se muitas gerações desde Josué até o reinado de Saul, porém os jebuseus continuavam habitando em Jerusalém, e aquela fortaleza estava mais firme do que nunca.

Somente no reinado de Davi aquela fortaleza foi derrubada e vencida. O que houve? O que Davi fez? Qual foi o seu segredo? No passado, as tribos de Israel enfrentaram aquela fortaleza isoladamente, como tribos. Porém Davi, naquele dia da vitória, convocou todo o povo de Israel, todas as tribos em unidade contra aquela fortaleza. A conquista tão sonhada por gerações só então se tornou realidade. "Partiu Davi e todo o Israel para Jerusalém, que é Jebus ... Davi tomou a fortaleza de Sião; esta é a cidade de Davi" (I Crônicas 11 :4,5).

Uma denominação pode alcançar milhões de vidas para Cristo, mas o mundo só poderá ser alcançado através da unidade das "tribos" do Senhor. Quantas fortalezas contrárias ao Evangelho têm permanecido de pé e crescem no mundo por várias gerações! De cada cinco pessoas no mundo, uma é muçulmana. Por quê? Por que tantas gerações na Igreja se passaram e essas fortalezas permanecem de pé e fortes?

Veja bem, a igreja nunca teve tantos recursos materiais como hoje. Ela tem redes de televisão, emissoras de rádio, gráficas, aviões, navios, carros; contudo, quantos bilhões de pessoas ainda não sabem quem é Jesus?

Na capital de Moçambique, a bela cidade de Maputo com mais de um milhão de habitantes e muito cosmopolita, uma pesquisa informal revela que mais de 16 por cento da população não sabem dizer quem é Jesus. Outros respondem que é “a mesma pessoa de Maomé, apenas com nome diferente”.

Triste, não? Por que bilhões de pessoas perecem sem saber quem é Jesus, se temos tudo nas mãos? Talvez alguns pensem que nos falta poder ou que precisamos de um avivamento. Eu creio que somente na unidade teremos tudo, pois é na união que o Senhor ordena a sua bênção e a sua vida para sempre. Salmo 133.3.
Às vezes eu fico pensando na oração de Jesus pela unidade: "... que todos sejam UM ... para que o mundo creia que tu me enviaste", e me pergunto: será que aquela oração caiu no esquecimento do Pai? Será que ela será atendida? Jesus faria algum pedido que não pudesse ser atendido ou que fosse desnecessário? Certamente não. Os céus e a terra serão e já estão sendo movidos... Todo empecilho será removido do caminho para que essa oração tenha resposta.

Unidade não é unificação das igrejas.
Na unificação todos têm que ser iguais.
Na unidade, as igrejas mantém suas características genéticas. A unidade é responsabilidade de todos e, principalmente, dos pastores. Eu creio que essa é a geração que vai anular as fortalezas organizadas para impedir que o mundo conheça Jesus. Creio que essa é a geração na qual as tribos serão resposta da oração do Senhor.

A unidade é um milagre que só é possível mediante um mover do poder de Deus, foi para isso acontecer que Jesus orou. Ele sabia disso. Então, vamos orar por esse motivo também. Vamos profetizar com muita força que essa é a geração da unidade, que vai tocar a todas as nações da terra!

Pastores, vamos orar e chorar uns pelos outros.Vamos lembrar, todos os dias, que somos um só corpo e o problema dos outros pastores é meu também, e que a queda deles é a nossa queda. E que a vitória deles também é nossa, porque somos um corpo só em Cristo.

Não vamos permitir que o engano do individualismo nos derrote, como se nada estivesse acontecendo. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e não passe desta geração a resposta da oração de Jesus: "Pai... que todos sejam UM para que o mundo creia que tu me enviaste".

O Que Fazer no Meio da Tempestade? Atos 27:1 a 44

1 E, como se determinou que navegássemos para a Itália, entregaram Paulo e alguns outros presos a um centurião por nome Júlio, da coorte augusta.
2 E, embarcando em um navio de Adramítio, que estava prestes a navegar em demanda dos portos pela costa da Ásia, fizemo-nos ao mar, estando conosco Aristarco, macedônio de Tessalônica.
3 No dia seguinte chegamos a Sidom, e Júlio, tratando Paulo com bondade, permitiu-lhe ir ver os amigos e receber deles os cuidados necessários.
4 Partindo dali, fomos navegando a sotavento de Chipre, porque os ventos eram contrários.
5 Tendo atravessado o mar ao longo da Cilícia e Panfília, chegamos a Mirra, na Lícia.
6 Ali o centurião achou um navio de Alexandria que navegava para a Itália, e nos fez embarcar nele.
7 Navegando vagarosamente por muitos dias, e havendo chegado com dificuldade defronte de Cnido, não nos permitindo o vento ir mais adiante, navegamos a sotavento de Creta, à altura de Salmone;
8 e, costeando-a com dificuldade, chegamos a um lugar chamado Bons Portos, perto do qual estava a cidade de Laséia.
9 Havendo decorrido muito tempo e tendo-se tornado perigosa a navegação, porque já havia passado o jejum, Paulo os advertia,
10 dizendo-lhes: Senhores, vejo que a viagem vai ser com avaria e muita perda não só para a carga e o navio, mas também para as nossas vidas.
11 Mas o centurião dava mais crédito ao piloto e ao dono do navio do que às coisas que Paulo dizia.
12 E não sendo o porto muito próprio para invernar, os mais deles foram de parecer que daí se fizessem ao mar para ver se de algum modo podiam chegar a Fênice, um porto de Creta que olha para o nordeste e para o sueste, para ali invernar.
13 Soprando brandamente o vento sul, e supondo eles terem alcançado o que desejavam, levantaram ferro e iam costeando Creta bem de perto.
14 Mas não muito depois desencadeou-se do lado da ilha um tufão de vento chamado euro-aquilão;
15 e, sendo arrebatado o navio e não podendo navegar contra o vento, cedemos à sua força e nos deixávamos levar.
16 Correndo a sota-vento de uma pequena ilha chamada Clauda, somente a custo pudemos segurar o batel,
17 o qual recolheram, usando então os meios disponíveis para cingir o navio; e, temendo que fossem lançados na Sirte, arriaram os aparelhos e se deixavam levar.
18 Como fôssemos violentamente açoitados pela tempestade, no dia seguinte começaram a alijar a carga ao mar.
19 E ao terceiro dia, com as próprias mãos lançaram os aparelhos do navio.
20 Não aparecendo por muitos dias nem sol nem estrelas, e sendo nós ainda batidos por grande tempestade, fugiu-nos afinal toda a esperança de sermos salvos.
21 Havendo eles estado muito tempo sem comer, Paulo, pondo-se em pé no meio deles, disse: Senhores, devíeis ter-me ouvido e não ter partido de Creta, para evitar esta avaria e perda.
22 E agora vos exorto a que tenhais bom ânimo, pois não se perderá vida alguma entre vós, mas somente o navio.
23 Porque esta noite me apareceu um anjo do Deus de quem eu sou e a quem sirvo,
24 dizendo: Não temas, Paulo, importa que compareças perante César, e eis que Deus te deu todos os que navegam contigo.
25 Portanto, senhores, tende bom ânimo; pois creio em Deus que há de suceder assim como me foi dito.
26 Contudo é necessário irmos dar em alguma ilha.
27 Quando chegou a décima quarta noite, sendo nós ainda impelidos pela tempestade no mar de Ádria, pela meia-noite, suspeitaram os marinheiros a proximidade de terra;
28 e lançando a sonda, acharam vinte braças; passando um pouco mais adiante, e tornando a lançar a sonda, acharam quinze braças.
29 Ora, temendo irmos dar em rochedos, lançaram da popa quatro âncoras, e esperaram ansiosos que amanhecesse.
30 Procurando, entrementes, os marinheiros fugir do navio, e tendo arriado o batel ao mar sob pretexto de irem lançar âncoras pela proa,
31 disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não ficarem no navio, não podereis salvar-vos.
32 Então os soldados cortaram os cabos do batel e o deixaram cair.
33 Enquanto amanhecia, Paulo rogava a todos que comessem alguma coisa, dizendo: É já hoje o décimo quarto dia que esperais e permaneceis em jejum, não havendo provado coisa alguma.
34 Rogo-vos, portanto, que comais alguma coisa, porque disso depende a vossa segurança; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós.
35 E, havendo dito isto, tomou o pão, deu graças a Deus na presença de todos e, partindo-o começou a comer.
36 Então todos cobraram ânimo e se puseram também a comer.
37 Éramos ao todo no navio duzentas e setenta e seis almas.
38 Depois de saciados com a comida, começaram a aliviar o navio, alijando o trigo no mar.
39 Quando amanheceu, não reconheciam a terra; divisavam, porém, uma enseada com uma praia, e consultavam se poderiam nela encalhar o navio.
40 Soltando as âncoras, deixaram-nas no mar, largando ao mesmo tempo as amarras do leme; e, içando ao vento a vela da proa, dirigiram-se para a praia.
41 Dando, porém, num lugar onde duas correntes se encontravam, encalharam o navio; e a proa, encravando-se, ficou imóvel, mas a popa se desfazia com a força das ondas.
42 Então o parecer dos soldados era que matassem os presos para que nenhum deles fugisse, escapando a nado.
43 Mas o centurião, querendo salvar a Paulo, estorvou-lhes este intento; e mandou que os que pudessem nadar fossem os primeiros a lançar-se ao mar e alcançar a terra;
44 e que os demais se salvassem, uns em tábuas e outros em quaisquer destroços do navio. Assim chegaram todos à terra salvos.

A leitura do texto acima é essencial para a compreensão desta mensagem e para o sucesso da nossa vida! Portanto, leia-o quantas vezes puder!

É o relato de um naufrágio.
Não é uma parábola, mas, um fato real.
Paulo estava no navio. A viagem estava acontecendo porque ele apelara para a Suprema Corte, em Roma.
Júlio, o centurião romano, o escoltava!
Lucas estava com ele!
Os dias eram antigos. Viagens de navio não eram seguras. O mar Adriático mostrava uma cara maligna!
Havia cheiro de perigo no ar!
Os ventos eram contrários!
O melhor teria sido não sair da cidade chamada Bons Portos!
Júlio, o policial que escoltava Paulo, decidiu partir mesmo que fosse contra o tufão, pois os especialistas em navegação julgavam que não haveria problemas!
Eles foram e se arrebentaram!
Mas é nesse insucesso, nessa tragédia da viagem que se aprende com Paulo como lidar com as situações-furacão que estão sempre nos surpreendendo na vida.

Veja o quanto podemos aprender:

1. Primeiro Princípio: use o bom senso para não entrar na tempestade.
Se você sente cheiro de chuva no ar, não vá (27: 9-10). Realismo é parte de qualquer sabedoria. Não há gestão sem senso de realidade. O fato de ser um crente não me autoriza a tirar os pés do chão (realidade). Não é porque sou crente que minha espiritualidade vai me garantir a suspensão de ventos. Também não devo tentar ao Senhor. Para Paulo melhor teria sido que não tivessem saído de Bons Portos (v. 8).


2. Segundo Princípio: se você já entrou na tempestade, não gaste energia se alimentando de "razões passadas".

Paulo diz que era melhor não terem ido. Mas já que foram, diz ele, "agora vos aconselho bom ânimo"(v. 21-22). Devemos fazer tudo para não entrar na tormenta. Mas se entramos, a única saída é não viver de antigas razões ou mágoas.

Uma vez dentro do problema é preciso trocar "razões" por atitudes, por bom ânimo.
A história não muda com explicações, mas com ações!


3. Terceiro Princípio: ninguém entra no tufão e sai sem perder alguma coisa.
Paulo sabia disto. Existem perdas inevitáveis. Então, a questão crucial é decidir o que perder.


Para ele o que não se poderia perder eram as vidas. Coisas, bens materiais, posições, tudo isso nós podemos readquirir. Vidas, não. Por isso, na contabilidade do apóstolo, a conta estava fechada: se perderia "somente o navio"(v.22).



Existem pessoas que preferem salvar coisas do que vidas.
Quem perde coisas não perdeu muito.
Quem perde vidas perde o que não se repõe!
Portanto, abra mão. Dos males o menor.
Ninguém sai do furacão com tudo na mão, sem arranhões!

4. Quarto Princípio: entenda que bom senso e oração se complementam.
Discirna que ações humanas e visitas angelicais não são fatores antagônicos. Assim é que o anjo que visita Paulo é mais um "assessor" do que um "interventor".
Ficamos mal acostumados com barulhos, visões, palavras gritadas e ações espalhafatosas. Parece-nos que é só desse jeito que Deus está presente ou se comunicando conosco.

Muitas vezes nos prejudicamos, por acreditarmos somente em anjos pirotécnicos. Não conseguimos discernir a presença dos anjos sóbrios, calmos, que agem com suavidade e firmeza.

Paulo aceitava a visita de anjos que mostravam o caminho, mesmo que não parassem os ventos (v. 23-26).

5. Quinto Princípio: creia na visita de anjos, mas não abra mão de todos os recursos humanos (v. 30-31).

Paulo era apóstolo, não marinheiro. Por isso, mesmo visitado pelo anjo, ele não dispensou a técnica dos marinheiros. Ele sabia que sem aquela experiência o salvamento seria muito mais difícil.


6. Sexto Princípio: creia em tudo o que foi dito acima, mas nunca ache que anjos substituem a atitude e a determinação humana.

Assim é que Paulo recomenda não apenas bom ânimo e fé, mas também comida e cuidados com as energias do corpo (v. 33-36). Era uma urgência que não pedia jejum!
O resultado é que eles se salvaram. Porém, todos os elementos da Graça estiveram presentes no salvamento:
• realismo, bom senso, avaliação,
• bom ânimo, persistência, determinação,
• escolha entre o que perder e o que salvar,
• certeza sobrenatural da presença divina,
• auxílio humano e técnico, e,
• manutenção do vigor físico.

Nesta experiência de Paulo temos todos os princípios aplicáveis a todas as situações e dimensões da vida (pessoal, social, trabalhista, econômica, familiar e espiritual).

Também vemos aqui a demonstração do que seja uma espiritualidade genuinamente integral. Nessa espiritualidade se crê em anjos e na ajuda humana. Em comida para o corpo e em bom ânimo para a alma.
Em realismo para não entrar na tempestade, e em ter esperança para sair com vida.
Aqui também aprendemos que neste mundo caído a gente sempre tem que escolher entre as perdas inevitáveis.
Ou seja, dos males o menor!

Assim, devemos escolher a vida e não as coisas.
Quem sobrevive aos furacões pode reaver as coisas.
Mas, quem morre não tem o que reaver!

Seja bem-vindo à ESCOLA DE LÍDERES LUZ DO MUNDO.

Este é o lugar onde vamos postar Estudos Bíblicos, Apostilas, Mensagens, Resoluções, Orientações e tudo aquilo que o Espírito do Senhor nos inspirar a escrever como contribuição para a formação pastoral, ministerial, eclesiástica, administrativa, psicológica e relacional.

É uma página de acesso permitido para todos os atuais e futuros Líderes do Ministério Luz do Mundo. Porém, trata-se de um endereço direcionado para a cultura dos nossos estimados e valorosos companheiros da ÁFRICA de Língua Portuguesa.

Todo o material postado aqui pode ser copiado pelos nossos obreiros e pastores para uso interno do Ministério Luz do Mundo. Não deve ser compartilhado com outras pessoas. Só para aqueles que já estão maduros na fé, e que são idôneos, e que estão preparados para um alimento sólido. Esperamos contar com a compreensão de todos nesse sentido.

Nem todas as matérias aqui postadas são de autoria exclusiva do Pastor Presidente. Na medida do possivel as matérias trarão a identificação de seus respectivos autores intelectuais.Mas, todas as matérias, antes de serem colocadas nesta página, deverão ser analisadas e avaliadas por nossos pastores e diretores de ensino.

Rogamos a todos os amados companheiros de Ministério Luz do Mundo que, ao encontrarem qualquer palavra duvidosa, difícil de entender ou doutrinariamente questionávei, imediatamente façam contato conosco para solução. Queremos o melhor e o mais puro ensino da Palavra de Deus, coluna e firmeza da verdade.

Tire o máximo proveito desses textos.
Que não se aparte de sua mente e de seuslábios a genuina e integral Palavra de Deus.
No Ministério Luz do Mundo não aceitamos pregar opinião pessoal.
A Palavra de Deus é suficiente para nós.
A paz do Senhor.

Pastor ELIAS FERNANDO VIEIRA
Presidente e Fundador
MINISTÉRIO INTERNACIONAL LUZ DO MUNDO